quarta-feira, 2 de outubro de 2019


O candidato que foi corrido da liderança do PS-Madeira pela lebre básica é um coitado.

Sujeitou-se ao vexame de partilhar o tabuado de um palco com seu saneador, numa acção de campanha, onde a lebre tem interesses particulares (para ele mais do que a ida do candidato Pereira para São Bento, há a preocupação com o futuro do filho cuja eleição não estará garantida)

Para além de uma óbvia carta de intenções, cuja realização não depende dele o fulano saiu-se com a anedota de ser o PS o partido de Lisboa, "o guardião da Autonomia"...como é que é senhor Pereira???, os sabotadores é que vão salvar a nossa Autonomia? Parece que o tipo, ao contrário daquele que o correu da liderança do PS, não exagera na bebida, mas há por ali sinais de submissão ou doença.

Como é que alguém que sempre alinhou com os interesses do ingleses herdeiros dos exploradores do nosso povo (piratas???) pode dizer que está preocupado com a defesa das conquistas do povo da Madeira. Que é um cínico de primeira todos sabemos, agora levar as coisas ao extremo, é mesmo de oportunista para não lhe chamar outra coisa bem mais adequada.

Diz que estará empenhado na defesa do Centro Internacional de Negócios e na concretização de uma baixa nos juros pagos pela Madeira. A ideia está correcta, mas soa a falso no discurso de um tipo que representa o partido mais centralista da democracia portuguesa. Acresce que este candidato só existe e é tolerado pelas bandas da camaradagem, para servir de muleta ao mais inconcebível número dois que eles inventaram.

Mas a chamada cereja em cima do bolo, foi ouvir o candidato que se impôs ao menino queque que se diz vendedor de quartos de hotel, mas que vive dos altos rendimentos pagos pela Tap antonoaldina, afirmar que vai ser preciso vigiar (imaginem vigiar) que aquilo que foi aprovado na Assembleia Legislativa da Madeira sobre a mobilidade não vais ser posto em causa.

Ou seja, o candidato Pereira não confia no Costa do governo social-comunista de Lisboa, e na bancada que vai integrar, tem dúvidas e alerta para a necessidade de assegurar que tudo que o foi aprovado também no parlamento da República, vai ser "implementado de maneira que lá está, o que significa que os madeirenses poderão ter acesso às viagens na ordem dos 86 euros, sem terem de adiantar muito dinheiro"... palavras de um candidato socialista que duvida das intenções de um partido que convive mal com as autonomias e tudo faz para prejudicar a Madeira.

"Há aqui um trabalho grande a fazer" é o candidato lebre do filho da lebre quem o diz.

O que quer dizer que a boca do candidato Pereira fugiu-lhe para a verdade...

Não de pode confiar no PS o partido que não respeita a democracia, o partido que trata os madeirenses e os porto-santenses como portugueses de segunda categoria.   

       

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