O (des)governo em funções está quase a celebrar um ano.
O acontecimento será marcado pelo anúncio de duas caras novas. Têm por nome ''Inércia'' e ''Inexperiência''.
O novo chefe pretende demonstrar que a renovação é um processo contínuo, e que a acomodação outrora vigente nas hostes social-democratas já não é um imperativo.
A ''Inexperiência'' vai para o parlamento. Logo que encontrar o seu lugar, sentir-se-à em casa, junto de muitos colegas inexperientes e cujo historial profissional é desconhecido. É desconhecido porque não existe, nunca trabalharam!
Saíram da universidade para a jota, e na dita jota a abanar umas bandeirinhas lá conseguiram que o aspirante a chefe, deles não se esquecesse aquando da elaboração das listas do partido. Quando a política acabar, qual será o destino dessas almas? Na Madeira só há duas opções, ou voltam para a jota - difícil porque já não terão idade - ou então vão para o desemprego, o mais provável!
A ''Inércia também segue para o parlamento. Terá como grandes companhias o actual chefe da mesa e o ''cervejeiro''. Todos juntos não somam resultado suficiente para gerar um deputado com genica. Os inertes só estão interessados no ordenado que a política oferece. A pouca genica que cada um deles tem está totalmente orientada para actividades extra-políticas.
A inércia junto destas companhias, naturalmente malandra, a única vontadinha que lhe couber será reencaminhada para um negócio extra-política, a par dos seus homólogos.
A política para os inertes é um fardo, já os negócios e os interesses pessoais merecem a pouca genica que lhes é característica.
Um paradoxo, porém paradoxalmente proveitoso!
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