Torna-se cada vez mais motivo de chacota o facto de o (des)governo apostar saloiamente e de modo reincidente em certas actividades ou produtos... rebuçados de funcho, hortas em parques empresariais, entre outros. Apostas que poderão reverter-se em focos pontuais de empregabilidade. Porém, a sustentabilidade desses postos de trabalho e a competitividade dos preços inerentes aos produtos visados é algo que o ''pastor alemão'' não sabe responder.
Pelos dias que correm fala-se muito na exportação de tais produtos...mas, parece que ainda não há avião cargueiro!
Os únicos aviões que existem são para transporte de passageiros ( e que também, mediante a disponibilidades de slot, podem transportar mercadorias... não existem é mercadorias pata transportar).
Esses aviões já tiveram a oportunidade de receber muitas vezes o novo chefe a bordo. Presume-se que com tanta viagem realizada por esse mundo fora e com a panóplia de contactos realizados, tais rondas serão a breve prazo muito frutuosas para a região. Até lá ficamos a aguardar: por investimento, pelo substituto do Armas e pelo avião cargueiro.
Talvez fosse mais simples reconhecer que a região cresce somente em três vectores: construção e obras públicas, turismo e serviços financeiros. Aviões cargueiros nada têm para transportar. O substituto do Armas só encontra viabilidade económica para o armador se a região subsidiar o transporte. Já a malograda agricultura, só mesmo para subsistência e abastecimento aos mercados locais.
Numa altura em que a Madeira carece de investimento, a nova chefia ainda nada fez para que tal fosse uma realidade. Mas, no meio de tanta incerteza e penúria alguns vão se safando. A folha de imprensa mais difundida na região sempre conseguiu que o (des)governo lhes concedesse um patrocínio, ou subsídio, como queiram chama-lo...
Na verdade a dita folha de imprensa foi dos poucos que conseguiu investimento, algo que para a economia da região ainda não passa de uma miragem.
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