domingo, 7 de julho de 2019
Mas continuará a haver por aí quem seja capaz de insistir que o tipo é merecedor de uma oportunidade?
Um oportunista sem coerência no discurso pode alguma vez ser alguém em quem se possa confiar?
Submisso com provas dadas, vem agora o sem vergonha assumir as dores da sabotagem a que o centralismo lisboeta tem submetido a nossa terra (juros, mobilidade, atrasos e desconsiderações várias não têm faltado nestes anos de governação socialista do usurpador Costa, por sinal principal instigador do avanço do mentiroso).
Disse o fulano, numa farsa representada em palco de circo com plateia em círculo, palhaçadas e tudo, que ''durante séculos a Madeira foi explorada, porque o centralismo de Lisboa não é ficção'... que lata tem este militante da defesa dos interesses desse centralismo com quem vive em ''concubinato'' aceitando o papel de marionete de uma tentativa de fazer retroceder tudo o que foi conquistado pelo povo madeirense nas últimas quatro décadas. Diz o descarado, decorando uns '''bitaites'' que lhe foram soprados pelos agentes que orientam a sua campanha sob a bandeira do partido de Lisboa, que ''o centralismo ainda existe actualmente e é por isso que a ''Autonomia serve para podermos por a autonomia (sim com letra pequena, porque é mais adequado ao proclamador formatado na mentira e na aldrabice), a dar resultados''.
Soltou estas frases porque lhe disseram que era melhor demarcar-se das sabujice da lebre, do primeiro-damo e toda aquela canalha sem profissão que vive à custa da política (líder básico da conversa de formiguinha e da cigarra, primeiro-damo, controleiro com nome de cantor, herdeiro Gouveia e outros), mas a submissão ao centralismo estava lá no seu discurso quando se apressou a dizer que a autonomia (vindo de quem vem só pode ser com letra pequena...), ''deve ser utilizada em contexto de coesão em diálogo e negociação (queria dizer agachados às vontades do Costa).
Um governo inclusivo, diversificar a base económica foram outras coisas que ele disse no registo das vacuidades que caracterizam o personagem e o seu deslumbramento leviano. Ouvi-lo dizer que é preciso acabar com o clientelismo, foi a anedota do dia, o que deve ter feito sorrir o patrão o gerente do panfleto e o director às ordens.
Aquilo foi uma ''pastilha'' sob todos os aspectos ao ponto do gajo da ordem dos médicos ter mandado os presentes aliviarem as cadeiras doridas após horas de ''penitência''...o conselho foi dado de borla e sem recibo o que vindo de quem vem é de assinalar.
Este projecto de candidato a uma eleição que não está consagrada na lei eleitoral portuguesa, é mesmo um perigo para a democracia e para a tudo o que o que foi alcançado com a nossa Autonomia.
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