O conhecido ex-clérigo a quem confiaram o folheto mais antigo da terra, hoje sufocado pelos interesses do dinheiro novo, gosta de pregar moral a altas horas da noite.
Devia fazê-lo logo pela manhã do alto da janela do seu estaminé, à maneira papal na Praça de São Pedro, em Roma. Não o faz porque tem medo das reacções do povo aos falsos como judas e vendidos aos poderes.
Aqueles lamentos escritos antes de partir para mais uma soneca (não o sono dos justos), até que parecem actos de contrição de um ser que aspira chegar ao reino imaculado, mas por se sentir imoral, teme não receber o perdão dos céus pelo todo-o-poderoso, o do alto, não dos mandões em meteórica passagem terrena que lhe dão ordens, ameaçam e o obrigam a praticar todo o tipo de maldades e violações (então no código da profissão dá uma dor no coração) e a fazer de Tomás de Torquemada.
Deve ser um inferno a "castração" que lhe impuseram para que não fale, e o proíbam de mandar falar nas maldades nos preços do transportes marítimos, dos custos de uma viagem de barco num percurso de pouco mais de 40 milhas marítimas e até dos desviou de pedras depositadas nas das ribeiras e nos aterros que escondem matérias perigosas para a saúde pública.
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