quinta-feira, 11 de maio de 2017

É preciso lutar por umas eleições livres em outubro.

Não nos devemos deixar iludir e condicionar pelas escolhas do pasquim de propriedade inglesa que se publica no Funchal.

No próximo mês de outubro vamos escolher as pessoas que se encontram mais próximas dos eleitores, sendo por isso bem conhecidas de todos nas suas qualidades e defeitos.

Em princípio não vamos eleger gente estranha, e por isso mesmo devemos rejeitar e denunciar todas as manipulações jornalísticas e oportunismos à solta.

É preciso lembrar que o dito ''diário independente'' que se publica no Funchal, tem sido ao longo da sua história um instrumento de controlo dos poderes, moldando-se a todas as situações e conjunturas.

Mesmo assim no vinte e cinco do quatro, de setenta e quatro, faltou-lhes o pé e rapidamente passaram de um director deputado da Nação, com a confiança do regime salazarista,  para uma espécie de auto-gestão, testando várias figuras até chegarem àquela que se revelou mais simpática para os militares então mandantes (os ingleses donos da folha que ainda se publica por aí, descendem de gente que explorou e massacrou o povo madeirense com a conivência dos poderes coloniais de Lisboa).

Há muita coisa para contar desses tempos de verdadeiro oportunismo durante os quais, rituais feitos às escuras, atraíram para a causa do combate aos que se recusavam à conversão, muitos parvos de ocasião.

Não elaborando muito mais sobre o assunto (por agora), vejamos o actual cenário onde representam figuras menores que traíram, ou sobrevivem rastejando perante os senhores, quais serviçais do antigamente.

Nos anos mais recentes a soberba do domínio da situação que os tais do ''diário'' pensavam ter, levou-os à falência.

Mas, vieram os novos poderes e então descobriram que podiam chantagear  uns deslumbrados que emergiram na vida política regional, gente que se mantem prisioneira de uma grande fragilidade e vive deslumbrada com o poder caído as mãos.

Seguiu-se o fartar vilanagem convertido em suplementos, páginas de publicidade, e pior, manchetes e textos simpáticos bem pagos, vendendo qualidades e programas que são autênticas burlas.

Chegaram ao governo (usaram a técnica para colocar esta gente no poder e estão a cobrar bem cobrado) e às câmaras onde a ambição tem mostrado não ter limites (daí a enorme disponibilidade financeira que vem sendo demonstrada)

É preciso estar alerta!





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