domingo, 3 de setembro de 2017

Devaneios de campanha ou como se andam a gastar milhares de euros para pagar manipuladores importados.

''Cumprimos pelas Pessoas'' - grande prémio da banalidade.

''O meu compromisso é com o Funchal'' - medalha de lata para esta grande inspiração.

''Olhar pelas pessoas'' - com ou sem óculos???

''Queremos a CMF fora de joguetes e de interesses'' - Verdade??? 

''Requalificar o Funchal do mar à serra'' - cópia envergonhada de frase em tempos ouvida e já agora seria bom explicar melhor este ''enorme'' projecto.

''Em 2016 a autarquia não devia um único euro'' - Siiim???

''Em 2017 o Funchal será a quinta cidade do país que mais IRS devolveu às famílias'' - Porque não a segunda a terceira ou mesmo a primeira cidade? Uma boa gargalhada para esta gabarolice fabricada pelos experts lisboetas.

''Rigor e boa gestão'' 
''Transparência nos procedimentos de contratação pública'' - Um sorriso de ponta a ponta para não massacrar mais os músculos abdominais.

''Redução do IMI para a taxa mínima'' - A política do vale tudo (podia ser do Azevedo de má memória na nação encarnada) no seu melhor.

Tiradas dramáticas:

''O carvalho que caiu no Monte não aparentava problemas''
''Árvore nunca esteve sinalizada como perigo de queda'' 

Rol de promessas à medida da estação: 

''15 milhões em requalificação urbana'' 
''Investimento (mais uns milhares) na recuperação de todos os bairros sociais camarários''
''Manuais Escolares gratuitos do primeiro ao terceiro ciclo''
''Bolsas de Estudo para o Ensino Superior''  
''15 milhões (outra vez 15, porque não 10,11 100) na qualidade de vida nas Zonas Altas.

Uma das últimas: 

Criação de uma Polícia Municipal com competências no urbanismo e no ambiente e na fiscalização dos regulamentos municipais entre muitos absurdos - Solte-se uma grande sonora gargalhada porque esta é de antologia.

E que tal se governassem a cidade sem demagogias e tanta propaganda? 

Podiam começar por mandar varrer as ruas da cidade, recolher o lixo a tempo e horas, ir batendo com os canhotos nas árvores (conselho do antigo homem das florestas) para avaliar a saúde das ditas, investir no arranjo dos jardins e rotundas que se encontram num estado lastimável, não atrapalhar a vida da população que vive no Funchal e sobretudo deixarem de se meter em coisas que não cabem nas competências das autarquias.

    





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