sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019
Nos últimos quatro anos do seu mandado o anterior Presidente da Câmara do Funchal, Miguel Albuquerque não esteve presente em 56 reuniões da autarquia.
Tinha direito a 90 dias de férias nesses quatro anos.
Assim, é muito fácil concluir que penas gozou à volta de 34 dias das férias a que tinha direito por lei.
Vendo que o chão está a fugir-lhe debaixo dos pés e temendo que o ponham de parte (não larga a braguilha do fura-vidas mentiroso), o antigo árbitro que foi obrigado a deixar o futebol por conduta pouco recomendável nos relvados, resolveu inventar (sendo um básico não é de excluir a obediência às orientações dos manipuladores contratados com o nosso dinheiro).
De qualquer forma, não deixa de ser vergonhoso ver o tipo que tem para cima de 90 faltas de comparência nas reuniões da Câmara do Porto Moniz (contagem correspondente a 14 meses), a acusar outros, ainda por cima recorrendo à mentira e à baixa política.
Quanto ao fura-vidas também conhecido como a lagartixa mentirosa é o gazeteiro que se sabe e as suas ausências no Largo do Colégio andam também acima dos 90 dias.
Londres e Lisboa sempre foram destinos frequentes do gazeteiro, com as viagens e as leviandades a serem financiadas com dinheiro dos impostos dos funchalenes. Agora com o tal árbitro debaixo da asa ele tem andado a lambujar os açoreanos do governo de lá e a denegrir a terra que lhe garante o ordenado e o sustento.
A romaria açoreana é um escândalo. É público (as intervenções noticiadas demonstram-no) que se trata de uma iniciativa partidária (a propaganda e a promoção do putativo candidato é descarada), com as viagens, alojamentos e as ajudas de custo diárias, suportadas com recurso a dinheiros públicos
Estamos perante dois casos a pedirem a intervenção das respectivas Assembleias Municipais visando a destituição destes aproveitadores de lugares públicos em beneficio próprio... porque não ter também o MP a investigar os custos destas excursões feitas em nome de orgãos eleitos mas que são na verdade jornadas de verdadeira propaganda politico-partidária ?
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