quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019
O governo de Lisboa foi remodelado e passou a ter uma parte importante das suas decisões a serem tratadas nas casas particulares de alguns dos seus membros. Agora é assim, no recato do lar ao jantar discutem-se entre marido e mulher (já vinha de trás) matérias a levar ao conselho de ministros. Ao pequeno almoço, antes de cada um sair no seu carro oficial, o casal Cabrita, parece que costuma rever as matérias tratadas na véspera.
Vá lá saber-se quantas vezes eles telefonaram ou receberam umas dicas sopradas pelos submissos daqui, nomeadamente aquele inqualificado primeiro-damo, ou por alguém ligado ao fura-vidas gazeteiro, para alimentar a baixa política e sabotar os interesses dos madeirenses. A lebre não entra nestes conluios. A ministra Cabrita terá ficado farta do tipo quando aqui veio e ele levou-a a comer um arroz de lapas congeladas, ainda por cima capturadas fora da Madeira.
Uma nova dupla é formada por pai e filha, ele ministro do Trabalho e ela recém empossada ministra da presidência do Conselho de Ministros, logo, uma espécie de sombra do obcecado com a Madeira e mentor do projecto alimentado por propaganda mentirosa paga com dinheiro dos impostos dos madeirenses.
Pai e filha devem contactar mais através do telefone, mas sempre que há matérias mais complexas é provável que a coisa obrigue a um pequeno almoço a dois.
Assim temos um governo onde 30% das decisões estão entregues a duas famílias.
Por aqui a lebre também costuma tratar em família (de pai para filho), assuntos ligados ao Porto Moniz. O problema dizem as pessoas de lá, é que enquanto o pai foi a votos, o filho não se submeteu ao escrutínio da população do Concelho.
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