domingo, 26 de abril de 2020
Por aqui houve comemorações à farta.
A Madeira terá sido a região de Portugal, onde mais se comemorou o 25 de Abril de 1974, mas, nem todas as iniciativas tiveram a dignidade de lembrar a data que nos trouxe democracia, mas que também abriu portas à desgraça que seria colocar os portugueses, sob a pata de uma nova ditadura, bem pior do que aquela que então foi derrubada.
Felizmente houve depois o Novembro de 75 e aí sim, a liberdade, as eleições e a nossa Autonomia.
Nestes tempos em que cidadãos e famílias vivem grandes provações, eram dispensáveis, abusos como a queima de dinheiros públicos num festim que perturbou toda a nossa cidade capital. Uma ofensa, uma falta de tino, na linha dos comportamentos de um personagem obcecado consigo próprio.
Discursos cheios de lugares comuns, miseráveis até, o que, no caso, revelou mais uma vez a total incapacidade de um aventureiro sem emprego encalhado na Assembleia Legislativa.
A Autonomia da Madeira perde com tipos da estirpe do actual inquilino do Largo do Colégio e do fura-vidas seu antecessor.
Os dois são dois emplastros sem emenda que não exitam em deitar mão ao oportunismo mais saloio.
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