O jornal pronto a servir todos os interesses, assumiu as velhas dores de um desprezado militante (muito ambicioso apesar disso) justificando a ausência do seu nome numa lista partidária.
O dito jornal achou por bem projectar o nome do rapaz (só se for pela imagem que cultiva com aquela melena, já que se trata de uma velha raposa da politica regional) para o lugar de representante dos resquícios coloniais que ainda usam as ameias da Fortaleza de São Lourenço como protecção, antecipando a saída de quem lá está.
Havia de ser bonito se assim fosse.
Os concertos de cordas, flautas e oboés e fagotes e sopranos e barítonos, iriam entrar em concorrência num rodopio em escassas centenas de metros na Avenida do Mar, para não falar nas múltiplas exibições (com as devidas liberalidades, como diz o renegado banqueiro) das toalhas de bordado Madeira com a griffe Vacas.
O problema é que o morgado não dá mostras de cansaço com a tarefa que lhe foi confiada pelo recandidato, havendo ainda por cima um interesse pelo lugar, já manifestado junto do poder instalado em São Bento, pelo velho "okupa" enólogo amador Caldeira. Ele já terá feiro questão de lembrar que chegou a altura de dividir as coisas, até porque a maioria resulta de umas cedências feitas a uma minúscula força partidária.
Imaginem que este pretendente ao lugar já sonha com a instalação naquela "promenade filipina" de uma réplica do barracão onde se vendiam as famosas lambecas com a receita do seu hómologo, por sinal um distinto empresário madeirense que inovou e abriu horizontes nesta terra,
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