A negociata começou a ser engendrada, quando entregaram à Galp o gás natural na Madeira e em simultâneo arranjaram um transportador para a maquinaria a instalar nos Socorridos. Ou seja, começava um verdadeiro "negócio da China", com o povo consumidor de energia a levar com as custas.
Assim, depois de nada pagar pelo uso e abuso dos portos o protegido passou a controlar mais uma fatia de um lucrativo negócio, chegando ao ponto de se tornar "patrão" de uma administradora fantoche.
Agora, mandando às malvas a deontologia e a independência jornalística o panfleto, controlado por um tal "vais com selo da câmara ", pelo inglês do gin e pelo novo sócio agora com parceria estabelecida no cabo submarino, mas também o panfleto "gémeo" do cafofiano da Ribeira Brava, em coro e em simultâneo falam em benefícios para o ambiente a propósito do gás natural, o que não é bem assim...
É ou não é verdade que o gás natural tem origem em matérias orgânicas acumuladas ao longo de milhões de anos em jazidas subterrâneas, sendo a sua fonte de energia o chamado gás metano? O gás natural também polui, embora não atinja os valores do diesel. Depois não é de descurar o perigo de explosão. É melhor nem pensar na fragilidade de quem circula na Via Rápida e é obrigado a cruzar-se com os camiões que transportam o gás natural, eles próprios grandes poluidores com os seu motores a gasóleo.
Tenhamos em conta ainda que os terrenos onde foram instalados os tanques do gás nos Socorridos são propriedade da EEM, e o espertalhão a quem entregaram a exploração, nunca foi obrigado a fazer qualquer investimento em tubagens (pipeline) porque já no inicio do processo achava-se dono de tudo e não estava para pagar fosse o que fosse também ali (na linha do que já fazia nos portos).
"Há algo de podre no reino da Dinamarca".
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